quinta-feira, 29 de setembro de 2011

CENTRO ACADÊMICO DA FONOAUDIOLOGIA

Na última quinta-feira o Coletivo Nada Será Como Antes realizou uma Plenária com os estudantes do Curso de Fonoaudiologia da Universidade de Passo Fundo e, além de uma apresentação, pautamos a regularização do Centro Acadêmico de Fonoaudiologia.

Oscar Santos, estudante de Fonoaudiologia, iniciou o espaço relatando as ações que resultaram naquela atividade. Militante do Coletivo Nada Será Como Antes desde agosto desse ano, o mesmo imediatamente questionado sobre a situação da entidade, visto que soubemos durante as Eleições do DCE/UPF, em maio, que o Centro Acadêmico encontrava-se inativo.

Diante disso, o estudante buscou informações junto a Secretaria do Curso e, dessa forma, conseguiu contatar os membros da última gestão obtendo, inclusive, a documentação do Centro Acadêmico que não estava na sala da entidade. Vale destacar que nesse interím, o estudante procurou o DCE/UPF para saber se tinham alguma informação a respeito e, diante da negativa, seguiu em frente.

Após uma breve análise jurídica da documentação concluiu-se que apesar de inúmeras tentativas, até o momento, o Centro Acadêmico de Fonoaudiologia não está registrado com CNPJ e, dessa forma, não recebe o repasse da Contribuição Estudantil.
Os estudantes presentes manifestaram as dificuldades enfrentadas por não terem sua entidade ativa para representá-los bem como apoiar as atividades no âmbito do curso. Na maioria das intervenções, a necessidade de reorganizar sua entidade foi destacada acima de tudo.
Em seguida, explicamos o procedimento que, de acordo com o Estatuto vigente, precisaria ser feito para encaminhar a questão. Uma lista de assinaturas foi repassada aos presentes para que seja convocada uma Assembleia Geral dos Estudantes de Fonoaudiologia, que está sendo passada aos demais estudantes. Além disso, foi deliberado o envio de um ofício ao Setor Financeiro, solicitando informações sobre a situação do repasse dos estudantes de Fonoaudiologia.

O Coletivo Nada Será Como Antes espera que a união dos estudantes de Fonoaudiologia prevaleça até que a regularização do Centro Acadêmico seja concretizada.


TAMPANDO BURACOS

Por Guido Miguel Lucero*

Lamentável! Nenhum outro adjetivo se encaixa melhor para descrever a fala do vereador Roque Letti (PDT) sobre os adesivos que circulam pela cidade com a seguinte frase: “Passo Fundo: Capital Nacional dos Buracos”. O vereador se mostrou indignado por achar que Passo Fundo não merece esse título e considerou um desrespeito para com a cidade o uso do adesivo. Até aí, tudo bem. Acredito que não há um cidadão sequer que queria que sua cidade seja conhecida como a Capital dos Buracos. O grande problema, porém, foi a forma como o vereador expôs sua indignação, utilizando-se de palavras de baixo calão e propondo nenhuma alternativa para o problema em questão: o excesso de buracos na cidade de Passo Fundo. 

O fato ocorrido nesta semana apenas fez transbordar um copo que já estava cheio há muito tempo e não apenas com as reclamações contra os buracos, assim como seu preenchimento também não se resume apenas à gestão do vereador Roque Letti, mas sim de todo o poder político da cidade: Câmara de Vereadores e Prefeitura. Há bastante tempo Passo Fundo tem sido a Capital Nacional dos Buracos porque nada foi feito nas ruas da cidade. Da mesma forma, precisamos ser honestos e aceitar que deveríamos perder o título de Capital Nacional da Literatura, porque essa alcunha não cabe a uma cidade que não cuida de sua Biblioteca Municipal, muito menos de suas escolas. Estas sim têm que se desviar de verdadeiros “buracos” para se manter e formar nossos futuros cidadãos, com poucos professores, com pouco material, e sem segurança alguma.

Além disso, o Trânsito já se tornou um problema social em nossa cidade: como se já não bastasse toda a corrupção envolvida nos pardais, cuja CPI instaurada até hoje não surtiu efeito algum, ainda temos que aguentar o transporte público que não contempla as demandas dos trabalhadores, além de ter uma das passagens mais caras do país. E para todas essas demandas, parece que a resposta é sempre a mesma: não há verba. O que eles não conseguiram explicar ainda é por que houve verba pra aumentar os próprios salários.

Bom, buraco é o que não falta em Passo Fundo, tem os das ruas e os da falta de compromisso dos nossos representantes, que, aliás, é o que envergonha a cidade e não um adesivo de um protesto feito pela comunidade. Ame Passo Fundo ou deixo-a: esta foi praticamente a fala do vereador Roque Letti. Pois para ele nós respondemos, não! Não vamos deixar Passo Fundo, pois amamos este lugar e é por isso que protestamos, seja com adesivos ou na câmera de vereadores. E ouso dizer mais: não precisamos de vereadores que coíbam nosso direito de protestar da forma como bem entendermos quando não gostarmos da conduta deles. Precisamos, sim, de vereadores que façam seu papel de utilizar a verba pública da melhor forma possível, visando o bem-estar da população. Precisamos de vereadores que tampem os buracos da cidade, não só os que estão no asfalto, mas também os outros citados aqui. Por fim, precisamos de vereadores que não façam apenas promessas de campanha, mas que cumpram seus compromissos firmados quando foram eleitos para esse fim. 

*Estudante do Curso de Letras da Universidade de Passo Fundo.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

CHAPA 1 PARA AS ELEIÇÕES DO DAALL



O Coletivo Nada Será Como Antes vem declarar o seu apoio a Chapa 1 – QUEM VEM COM TUDO NÃO CANSA para as Eleições do DAALL. Esta candidatura representa de fato o Movimento Estudantil combativo e comprometido com os interesses dos estudantes do IFCH e que não está atrelado a partidos políticos.

O DAALL possui um histórico de combatividade no Movimento Estudantil da UPF, do Rio Grande do Sul e no país. A iniciativa de discussões polêmicas que a academia teme ou ignora como complemento a formação são uma constante assim como um postura crítica e propositiva as pautas específicas e gerais da UPF.

Pedimos a todos e a todas que nos apoiaram nas Eleições do DCE UPF semestre passado a lerem com atenção as propostas abaixo e votarem na CHAPA 1 para o DAALL nessa quinta-feira (29/09) para garantirmos, mais uma vez, uma gestão de luta para a entidade.

QUEM VEM COM TUDO NÃO CANSA

PROPOSTAS GERAIS:

-         Debater o projeto de Semana Acadêmica Unificada do IFCH;
-         Pautar o aumento de salas disponíveis ao público no LCI;
-         Exigir uma manifestação da Reitoria quanto aos prazos referentes ao Restaurante Universitário e a Casa do Estudante;
-         Organizar os estudantes na luta contra o aumento da mensalidade e na luta pele educação publica;
-         Realizar pesquisa sócio-econômica dos estudantes do IFCH;
-         Assembleia Geral do DAALL em outubro para reintegração dos estudantes de História;
-         Criar um jornal periódico do DAALL;
-         Realizar a III edição do Cotidiano em Debate;
-         Estabelecer uma tabela fixa de patrocínios;
-         Circuito de Cinema e sarais literários;
-         Postura crítica e fiscalizadora em relação ao DCE, as executivas de Curso e a todo o Movimento Estudantil;
-         Criar a Xeroteca;
-         Participação na Campanha Nacional pelos 10% do PIB na educação pública já e na defesa do Piso Salarial Nacional para os professores;
-         Incentivar a participação nos encontros regionais e nacionais;
-         Lutar pela adequação da quantidade de livros disponíveis na Biblioteca.
-          
 PROPOSTAS ESPECÍFICAS:

- Exigir a prestação de contas da Jornada Nacional de Literatura;
- Lutar pela gratuidade para os estudantes de Letras na Jornada;
- Realizar Concurso Literário;
- Acrescentar no currículo da Filosofia matérias de língua estrangeira;
- Propor a Secretaria Junior uma parceria na realização de eventos;
- Exigir o aumento das horas de supervisão de estágio da Psicologia;
- Abertura da Coordenação de Psicologia em todos os turnos;
- Melhoria na infraestrutura física dos locais de estágio;
- Reivindicar a melhoria da infraestrutura e a adequação dos locais de estágios bem como a ampliação dos seus horários de atendimento.

DEBATE ENTRE AS CHAPAS
Dia 28/08 - 21 horas
Miniauditório do IFCH

ELEIÇÃO DO DAALL
Dia 29/09 - Das 8 horas às 22 horas e 15 minutos
Saguão do IFCH
(Trazer documento com foto)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Um registro das ações que levaram à criação do Plural Coletivo LGBT



Cidade de Passo Fundo - vista do Sétimo Céu!


No dia 19/08/2011, o Diretório Acadêmico América Latina Livre (DAALL), do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), da Universidade de Passo Fundo, promoveu o primeiro debate sobre homofobia no âmbito universitário. O debate conotou com a palestra de Roberto Seitenfus, coordenador do Grupo Desobedeça GLBT, de Porto Alegre.

Em uma hora de discurso, Roberto fez um retrato da história da homofobia nas civilizações, principalmente da ausência dela em algumas sociedades da Grécia antiga. Entrando na cena atual do nosso país, o palestrante expôs a situação do Projeto de Lei 122/2006 (a lei de criminalização da homofobia no Brasil), recentemente arquivado pela resistência por parte das bancadas religiosas do parlamento. Roberto expos ainda, a questão da influência capitalista nos avanços dos direitos de minorias, falando sobre a necessidade que o capitalismo apresenta, de manter classes e seguimentos em níveis rebaixados dentro da sociedade.

Aberto para perguntas e contribuições, a platéia levantou questões como: adoção de crianças por casais homoafetivos; semelhanças entre as lutas feminista e LGBT; eficácia do PLC 122 se estivesse em vigor; discussão da diferença entre opção e orientação sexual; a queda do termo homossexualismo, quando retirado do Código Internacional de Doenças, perdendo o sufixo “ismo”, que remete à patologia; o impacto das cenas de beijo gay na teledramaturgia; além de diversos pontos de vista expostos, com relação à problemática da homofobia na sociedade.

Após o debate, a festa na casa LGBT Hanngar proporcionou a continuidade da discussão entre os integrantes do DAALL, o palestrante, e outros participantes do debate. Eis que na sacada da boate, motivados pela insistência de Roberto, um grupo decide iniciar a movimentação da cena LGBT em Passo Fundo, e lá mesmo foi marcada a primeira reunião.

Ainda em formação, o grupo já teve seu nome escolhido com ajuda de enquete nas redes sociais, sendo Plural Coletivo LGBT. Com a grande ajuda do coordenador do Desobedeça, o estatuto do coletivo está pronto.

As reuniões realizadas já deixaram muitos objetivos especificados e as idéias não param de surgir. Um plano provisório de Objetivos Gerais já foi redigido e está sendo usado no perfil do coletivo no Facebook:

“O Plural Coletivo LGBT surge na cidade de Passo Fundo – RS, com o objetivo de movimentar a cena LGBT da região norte do estado, desenvolvendo trabalhos na área da educação, promovendo o diálogo e os debates nos diferentes grupos sociais, com a abordagem da proteção e prevenção da saúde na defesa da livre expressão afetiva. A proposta da criação de um grupo teatral do coletivo, pretende disseminar o conhecimento das dificuldades enfrentadas pelo público LGBT e da necessidade de o poder público vislumbrar a importância da criação de políticas públicas municipais de defesa aos homossexuais. Abertos a idéias de atividades, concluímos este plano provisório de objetivos gerais, com a proposta da criação de uma Parada do Orgulho LGBTT nesta cidade, de cunho estritamente político e reivindicatório.”

Ainda, em nosso estatuto, destacamos os seguintes objetivos e áreas de interesses:

Art. 2º. O Coletivo Plural - LGBT tem por finalidades:
I -Promoção, informação, educação e defesa dos Direitos Civis, Políticos e Sociais de Lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros e interssexuais;
II - Promoção e divulgação dos Direitos Humanos e reivindicação de novos direitos;
III - Promoção e divulgação da ética, da paz, da cidadania, da democracia, do respeito à diversidade e a orientação sexual e afetiva, da igualdade entre os sexos, da liberdade de expressão e o combate a qualquer forma de discriminação sexual, religiosa, econômica e racial e de outros valores universais;
IV - Promoção gratuita da assistência social, saúde, educação e informação;
V - Promoção gratuita da cultura, através de manifestação artístico-cultural, trazendo a discussão sobre paradigmas relacionados a sexualidade e direitos reprodutivos, bem como a qualquer forma de discriminação sexual, religiosa, econômica e racial e de outros valores universais;
VI - Promoção do voluntariado;
VII - Promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza;
VIII - Defesa, preservação e conservação do meio ambiente, promoção e divulgação da ecologia e do desenvolvimento sustentável;
IX - Estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades mencionadas neste estatuto;
Parágrafo Único – O Coletivo Plural - LGBT não distribui entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregados ou doadores, eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e os aplica integralmente na consecução do seu objetivo social.



Aberto a sugestões e novos integrantes, o Coletivo deixa seu compromisso com a população LGBT de Passo Fundo e região, de não medir esforços na luta pelo combate à homofobia, e na conquista de espaço e igualdade em Direitos Humanos. Parafraseando o poeta Renato Russo: “O mundo começa agora, apenas começamos”


Passo Fundo, 22 de setembro de 2011

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Por que aplicar já 10% do PIB nacional na Educação Pública?

Manifesto da Campanha Nacional 

A educação é um direito fundamental, e pode ampliar a leitura de mundo e comprometer com uma sociedade justa e igualitária. Por isso, a luta dos trabalhadores na constituinte buscou assegurá-la como “direito de todos e dever do Estado”. No entanto, o Estado brasileiro não cumpre sua obrigação Constitucional. O Brasil possui mais de 14 milhões de analfabetos totais e 29,5 milhões de analfabetos funcionais (PNAD/2009/IBGE) – cerca de um quarto da população está alijada de escolarização mínima. Esses analfabetos são basicamente provenientes de famílias de trabalhadores do campo e da cidade, notadamente negros e demais segmentos hiperexplorados da sociedade. As escolas públicas – da educação básica e superior – estão sucateadas, os trabalhadores da educação sofrem inaceitável arrocho salarial e a assistência estudantil é localizada e pífia. 

O Plano Nacional de Educação – Proposta da Sociedade Brasileira (1997), a partir de um diagnóstico da realidade educacional, indicou metas para a universalização do direito de todos à educação que implicavam em um investimento público da ordem de 10% do PIB nacional. Naquele momento o Congresso Nacional aprovou 7%, percentual vetado pelo governo FHC e veto mantido pelo governo Lula da Silva. Hoje o Brasil aplica menos de 5% do PIB nacional em Educação. Passados 14 anos, a proposta do governo para o novo PNE em debate no Congresso Nacional define a meta de 7% do PIB para a Educação em... 2020! 

Não podemos aceitar o argumento de que não há recursos. O pagamento da dívida pública, as isenções fisciais para o setor empresarial, o recurso público usado para a copa e as olimpíadas, o dinheiro público que se perde na corrupção... Há verba, é preciso reverter as prioridades, garantindo o investimento público na implementação dos direitos sociais universais. 

Junte-se à Campanha Nacional Unificada! Construa o Comitê de Campanha no seu estado, as aulas públicas do dia 15 de outubro, o Plebiscito Popular em novembro e defenda a aplicação de 10% do PIB para a Educação Pública já! 

ASSINAM ESSE MANIFESTO: 

ABEPSS, ANDES-SN, ANEL, CFESS, COLETIVO VAMOS À LUTA, CSP-CONLUTAS, CSP-CONLUTAS/DF, CSP-CONLUTAS/SP, DCE-UFRJ, DCE-UnB, DCE-UFF, DCE UFRGS, ENECOS, ENESSO, EXNEL, FENED, MST, MTL, MTST/DF, MUST, MOV. MULHERES EM LUTA, OPOSIÇÃO ALTERNATIVA, CSP-CONLUTAS/RN, PRODAMOINHO, SEPE/RJ, SINASEFE, SINDSPREV, SINSINDREDE/BH, UNIDOS PRÁ LUTAR.

Nós subscrevemos o abaixo-assinado 10% do PIB para a Educação Pública Já!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

IPES COMUNITÁRIAS E CONFESSIONAIS QUEREM VERBA PÚBLICA


O Coletivo Nada Será Como Antes esteve presente no lançamento do Fórum pela Gestão Democrática das Instituições Comunitárias promovido pelo SINPRO/RS no último sábado, 10 de setembro em Porto Alegre. 

Foto: Igor Sperotto

Com participação do Sinpro Caxias e Sinpro Noroeste e a presença de professores e estudantes de diversas instituições comunitárias gaúchas, o evento se constituiu em um espaço de discussão sobre o princípio da gestão democrática, a denúncia dos retrocessos e a divulgação dos avanços democráticos nas IES Comunitárias do RS.

Foram apresentados painéis sobre o histórico da Gestão Democrática, estágio de tramitação do Projeto de Lei 7639/2010 no Congresso Nacional e a retomada das propostas de emendas ao projeto, além da definição de política para luta pela ampliação da gestão democrática nas instituições comunitárias. 

Diante das manifestações dos presentes está claro que o debate sobre democracia nas IES Comunitárias é apenas um subterfúgio para promover o PL 7639/2010 que permitiria o aporte de verba pública para as IES Privadas que se denominam comunitárias. 

Segundo o Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas, 15 IES estão credenciadas como comunitárias, a saber: Feevale/ Novo Hamburgo, Centro Universitário Metodista/IPA, PUCRS, UCPel, UCS/ Caxias do Sul e região, Unicruz/ Cruz Alta, Unifra/ Santa Maria, Unijuí/ Ijuí e região, Unisc/ Santa Cruz do Sul e região, Unisinos, UnilaSalle/ Canoas, Univates/ Lajeado e região, UPF/ Passo Fundo e região, Urcamp/ Bagé e região e URI/Erechim, Santo Ângelo, Santiago, Frederico Westphalen e São Luiz Gonzaga.

Nossa intervenção deixou claro que não iriamos subscrever os documentos pré-redigidos que foram entregues aos participantes e aprovados sem muita discussão pelo fórum. Questionamos o fato de que sem termos garantia de representação paritária nos conselhos deliberativos, voto direto e universal para todos os cargos e presença nos Conselhos Diretores das fundações é impossívem falarmos em gestão democráticas nas IES. Questionamos a legitimidade do COMUNG que relativizou o conceito de comunitária para que IES confessionais também fossem incluídas, fato que vai de encontro com a proposta do fórum diante das situações vivênciadas na PUC/RS, por exemplo, onde estudantes com senso crítico podem ser expulsos da universidade.

Nenhum dos questionamentos que fizessemos foram respondidos, o que desmonstrou o quão rebaixado são os argumentos dos mesmos para sustentar essa proposta que visa aprovar mais um meio de transferir verba pública para o setor privado. 

Contra a criminalização do Movimento 89 de Junho!
Por democracia interna em todas as IES! 
10% do PIB para a educação pública já!