segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

MOÇÃO DE REPÚDIO AO CANCELAMENTO DA VENDA DO MEIO PASSE ESTUDANTIL

O Coletivo Nada Será Como Antes vem por meio deste repudiar o cancelamento da venda dos meio-passes nas férias dos coletivo urbanos de Passo Fundo por iniciativa da COLEURB com o aval da Procuradoria Geral do Município.
 
 A COLEURB solicitou e a Procuradoria Geral do Município deu a brecha (a resposta da PGM está afixada nos murais da COLEURB) para que os estudantes em férias não possam adquirir o meio passe caso não apresentem comprovante de matrícula ou de frequência, mesmo que a Lei 4.807, de 9 de setembro de 2011 garanta o direito de utilização do meio passe durante todo ano mediante exclusivamente da apresentação da carteira estudantil. Esse ataque ao direito de ir e vir dos estudantes é mais uma demonstração de como a empresa privada se preocupa mais em lucrar do que em prestar um serviço público aos usuários.

Em contradição com os argumentos para o cancelamento da venda, o próprio site da COLEURB reafirma que "para a compra das passagens estudantis é obrigatória [apenas] a apresentação da Carteira estudantil fornecida pela agremiação que representa o estudantado e a mesma deve estar devidamente carimbada pela secretaria da instituição."
 
Vale destacar que o Prefeito Dipp se recusou a assinar a Lei 4.807 no ano passado, cabendo ao presidente do Legislativo o fazer. Mas sempre que as empresas queriam um aumento (nas férias escolares), o mesmo estava a disposição para assinar via decreto as propostas de aumento que o Conselho de Transporte encaminhava.

O Ministério Público Estadual informa que solicitou à empresa que recue da decisão até amanhã ou poderá entrar com uma ação judicial para retomar a venda das passagens aos estudantes durante todo o ano.

CONTRA O MONOPÓLIO DA VENDA DAS PASSAGENS

Além de termos em operação no transporte coletivo da cidade empresas com licitação vencida, cujos governos que passam não ousam questionar e assumir a responsabilidade direta pelo transporte público. Outro exemplo de descaso é a venda das passagens sendo realizada estritamente pela COLEURB e não pela Secretaria do Transporte há muitos anos. A quem serve que a COLEURB detenha o monópolio da venda das passagens?



 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

QUAL O VALOR DAS ISENÇÕES FISCAIS DA EDUCAÇÃO PRIVADA?

A Comissão de Educação e Cultura aprovou na quarta-feira, 21, o Projeto de Lei 2479/07, do deputado Ivan Valente (Psol-SP), que obriga a Receita Federal, o Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) a divulgarem, semestralmente, o valor dos benefícios fiscais concedidos às instituições privadas de ensino, com ou sem fins lucrativos. A proposta recebeu parecer favorável do relator, deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE).
 
Segundo o relator, a medida dá transparência às concessões de isenções tributárias. “O projeto contribui para que o cidadão possa acompanhar o funcionamento, o custo e eficiência deste tipo de ação governamental, além de concorrer para a eliminação de desperdícios e fraudes”, disse Santiago.
 
De acordo com a proposta, o orçamento da União deverá conter o valor total da isenção tributária concedida às instituições privadas de ensino, discriminando, por órgão público e por instituição de ensino. O descumprimento configurará ato de improbidade administrativa, sujeito às penas previstas na legislação.
 
Já as instituições de ensino beneficiárias terão que divulgar semestralmente o valor do montante que deixaram de recolher e o número de alunos diretamente atendidos, especificando o total de matrículas por curso. O não cumprimento acarretará na perda do direito ao benefício tributário.
 
Tramitação
O projeto tramita de forma conclusiva e será examinado agora nas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
 
Fonte: SINPRO-RS com informações de Agência Câmara.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

7 QUESTÕES PARA A REITORIA DA UPF NA REUNIÃO COM OS ESTUDANTES

A Reitoria da Universidade de Passo Fundo convida as entidades estudantis para Reunião nessa quarta (21/11), a partir das 17h na Reitoria (atrás da Central de Atendimento), para que sejam pautadas as reivindicações específicas e gerais do movimento estudantil.
 
Considerando que nem antes do aumento das mensalidades e nem depois o Colegiado foi convocado pelo DCE para que nós pudessémos planejar e avaliar o ocorrido e que no último mês os estudantes renovaram várias direções de CAs e DAs, o Coletivo Nada Será Como Antes apresenta abaixo uma contribuição com questões gerais que levantamos nos últimos tempos e que o posicionamento da instituição se faz necessário.
 
  1. A instância máxima da UPF é o seu Conselho Universitário e poucos estudantes o conhecem. Combatemos a omissão dos representantes estudantis, mas questionamos também a UPF. Que a Reitoria apoie a transparência das discussões e encaminhamentos do CONSUN e suas Câmaras através da publicação dos seus editais no site da UPF, bem como suas Atas e Listas de Presença.
  2.  
  3. A atual Reitoria comprometeu-se com a Reforma do Estatuto da UPF. Que sejam apresentados prazos para a construção dessa reforma em 2013 nas instâncias da instituição e que o processo democrático tenha início no primeiro semestre a partir de um seminário aberto que envolva toda a comunidade acadêmica.
  4.  
  5. Quais são os valores orçados para o custeio da Assistência Estudantil em 2013? Quanto aos critérios dos editais para a solicitação das bolsas permanência, que sejam adotados critérios classificatórios e não eliminatórios.
  6.  
  7. Sobre o Restaurante Universitário, quando a Vice-Reitoria de Extensão apresentará sua proposta de um RU de verdade sob a coordenação da instituição de acordo com o prometido. Observamos que o denominado "Bandejão" opera, encaminhado unilateralmente pela FUPF devido ao cancelamento dos convênios em dezembro de 2012, de forma terceirizada, comercial e não articulada com os cursos da àrea da alimentação da UPF.
  8.  
  9. Que liste os investimentos diretos na reforma e ampliação das unidades acadêmicas da UPF.
  10.  
  11. Quais são os valores orçados para o custeio das ações de Marketing em 2013?
  12.  
  13. Esclareça sua posição em relação ao ENADE e a realização de cursos extra-classe voltados exclusivamente aos selecionados para tal avaliação com o intuito de mascarar a real qualidade do respectivo curso de acordo com os conteúdos da prova. E também, a utilização de horários de aula para pautar os conteúdos da prova e a imposição de simulados obrigatórios para os mesmos estudantes.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

ESTOU NO MEIO DA GREVE GERAL EM PORTUGAL*

Aristóteles que me desculpe, mas o que estava tentando me ensinar na biblioteca nem de longe faria sentido se eu não houvesse fechado seu livro e ido às ruas, juntar-me aos outros estudantes da Universidade de Coimbra; aos professores, aposentados ou não, e aos demais funcionários da educação; aos comerciantes; aos funcionários da saúde; e, principalmente, se eu não tivesse ido me juntar às crianças, e, até mesmo, aos cachorros, que, todos juntos, se manifestaram na principal avenida da cidade de Coimbra esta manhã, 14 de novembro de 2012, na Greve Geral que foi programada para todo o país português (e que também está a acontecer em outros lugares, como a Espanha).
 
Aliás, pouco importaria o que Aristóteles teria a dizer se ele não nos servisse de algo efetivamente! E o que pude perceber ao participar das manifestações de greve na cidade de Coimbra foi uma greve marcada, principalmente, pela educação. “Não deixe que seja a educação a pagar a crise”, dizia um dos cartazes. Só a educação pode apagar a crise, e, pelo contrário, está a pagar por ela! Os cortes orçamentários do governo português para pagar suas dívidas e a austeridade da Troica estão afetando diretamente a adesão de estudantes ao ensino superior e, o que é pior, estão levando ao abandono dos que lá já se encontram.

O que decidi fazer foi sair às ruas e conversar com as pessoas afetadas pela crise e pela greve. Já que estou por aqui, vendo e vivendo tudo isso, aproveitei pra conversar com as pessoas da cidade.

Um policial, que estava a “uma praça de distância” da greve disse que dali “nem deu pra ouvir o barulho”. Uma pena. Porque o barulho estava lindo! De início ele não quis dar conversa, mas quando viu que eu ia me retirando meio cabisbaixa graças à sua falta de interesse.. “uma vez eu também fazia greve. Mas agora não dá. Se eu faço greve assaltam tudo, fica pior” – e apontou o banco. Perguntei se a greve havia mudado muito a sua rotina de trabalho, “mudou que todos os meus colegas que estavam de folga tiveram que trabalhar..”. E quem é que adere à greve? “É uma opção particular. Tanto que ninguém sabia o que ia acontecer hoje, ninguém sabia quem ia aparecer pra trabalhar ou não.”. Um outro policial (ambos municipais), também conversou gentilmente comigo (ele aparece ali na foto!), quando as ruas já estavam vazias, algumas horas depois. Teve muito trabalho hoje, na greve? “Não, não. Foi bem organizada, não houve bagunça, foi pacífica. Eu fiquei assistindo.”.
 

Mas nem tudo era barulho. Da minha casa, por exemplo, onde costuma-se ouvir as crianças brincando no recreio de uma escola próxima, não se ouvia nada! Fui lá conferir e encontrei o cartaz da foto. Havia, entretanto um setor em funcionamento, na educação infantil. Aproveitando que as professoras estavam ali pertinho do portão, cheguei pedindo desculpas pela curiosidade, mas queria saber se a escola não estava em greve.. só uma delas me deu papo, dizendo que as greves que já fez nunca resolveram nada, e que era descontado do salário de quem fizesse. Quando chegou, pela manhã, na escola, não sabia quem viria trabalhar, mas acabou que vieram todas as funcionárias daquele setor. “As crianças, vieram só metade..” (estavam lá, os miúdos!, lá na avenida, que eu vi!). 







Na rodoviária a atendente não entendia minha curiosidade. Queria ver se estão em greve: “me diz pra onde quer ir que te digo se estão em greve!”, ah, mas então não são todos que aderiram?, “não.”, e quais aderiram? “me diz pra onde quer ir que eu te digo.”, mas eu não queria mesmo ir a lugar nenhum. Me olhou com cara de enfado. Tá bom, quero ir a Lisboa! “não dá. A linha tá em greve.”.

O jeito foi pedir carona.




 
A estação de trem estava vazia. Os trens todos parados nas linhas.

No hospital também não fui muito bem recebida. A sala de espera estava cheia, mas não sei como é no dia-a-dia, então não posso dizer se foi realmente afetado. A única coisa que o moço das informações quis me dizer, diante da incredulidade da minha curiosidade sobre o assunto, foi que “alguns entram em greve, outros não entram.”. Mas.... alguém do hospital entrou?, perguntei pela terceira vez. “alguns entram, outros não. Alguns da enfermagem entraram.”.

jornaleiro aqui da rua disse que os jornais de amanhã é que vão “ter os números”. A banca foi afetada pela greve? Foi.. não teve movimento. Mas mesmo contra a greve, dizia que o povo precisa lutar. “Votar não adianta, porque os governos são sempre iguais”. Mas lutar como, senão com a greve? Ah, isso ele não sabia me dizer.
 
 
Passei na feira, no Mercado Municipal de Coimbra, pra ver como estavam as movimentações por lá. Não foi de todo uma surpresa que ‘movimentação’ não era bem o caso. O costumeiro clima de conversas, cores e cheiros, apresentava brancura e silêncio melancólicos. Uma senhora que recolhia seus escassos produtos se alegrou em me ver e foi logo perguntando “a menina quer alguma coisa?”. Hoje não quero não, só queria mesmo era saber se a feira já terminou ou se está assim vazia por causa da greve. “Ah, isso foi da greve. Hoje não teve movimento; tanto porque ninguém veio comprar, quanto porque não havia transporte para os feirantes.. não tem comboios (trens), nem tem ônibus pra trazer os feirantes.”, é que a maioria é de fora da cidade, né? “é, a grande maioria. Mas eu fico feliz, viu? Porque assim a greve dá certo.” ; a senhora acha que o jeito de a greve dar certo é afetando assim? “ah, infelizmente tem que ser, né?”. E me sorriu em despedida. Visionária. Menos sorridente, na sessão de peixes, que estava menos fedorenta do que o normal, já que quase sem produtos, uma outra feirante disse que não é nem a favor nem contra a greve. Mas que não adere. Não adere porque é “comerciante autônoma. O que eu teria vendido hoje era pro meu sustento. Ninguém vai me pagar.”. Mas será que um sofrimentozinho hoje não vai ajudar pra daqui um tempo? Me respondeu com uma cara feia. A greve não vai afetar o governo?, só o povo? “O governo? Ixi, o governo tá sempre de bolso cheio. O povo só sofre.” .. e começou a contar do marido, do filho, da escola que não sabia se entrava em greve ou não, dos outros feirantes, e assim foi.. me contando histórias. E, ainda por cima, abandonada pelos clientes, abandonada pelo governo, me agradeceu pela atenção quando eu me despedi. Eu que agradeço.

Eu não sou jornalista, nem fotógrafa, não sou ecônoma, nem política. 
Meus pais me 'mandaram' a Portugal pra estudar Filosofia.
Mas tenho certeza de que eles estão absolutamente orgulhosos de eu ter abandonado a biblioteca sem deixar Aristóteles ou qualquer outro filósofo lá dentro*, mas levando-os comigo, como o fizeram os grevistas portugueses, que, lutando (entre outros) pela educação, foram para as ruas esclarecidos, de maneira educada, fazendo reivindicações coerentes, e não deixando pra trás nem vandalismos nem sujeiras. Apenas gritos de indignação ecoando.

Tive conhecidos afetados pela greve graças à paralisação de tantos setores da cidade. Mas, mais do que isso, tive conhecidos (e inclusive sou uma delas, e você é outro.), que foram afetados pela crise que a promoveu. 
 
Não sei se a greve é a resposta para a crise portuguesa. Mas enquanto tomamos as mesmas atitudes, continuamos obtendo os mesmos resultados. O que o povo português fez foi se apresentar na avenida.. e não foi para sambar!

* Relato de Barbara Tortato, estudante de Filosofia da UPF e intercambista na Universidade de Coimbra sobre os impactos do 14N em Portugal.
 
** E para combater um certo Sócrates - não se enganem.. Sócrates é o nome de um dos ex-primeiro-ministros responsáveis pela crise portuguesa, por ter feito mau uso dos recursos públicos gerados pela admissão de Portugal à UE.

Fonte:
Modo ônfalo de ser

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

COESA REALIZA O 2º SEMINÁRIO DO VERSUS

O Coletivo dos Estudantes pela Saúde realiza na próxima segunda (12/11) a segunda edição do Seminário do VER-SUS, com o tema "Interfaces em saúde coletiva: o estudante como agente transformador no processo de formação".
 
Os estágios e vivências no SUS propiciam aos estudantes a experimentação de um novo espaço de aprendizagem, que é o cotidiano de trabalho das organizações de redes e sistemas de saúde. O trabalho na saúde é entendido como dispositivo educativo e espaço para desenvolver processos de luta dos setores no campo da saúde, possibilitando a formação de profissionais comprometidos ética e politicamente com as necessidades de saúde da população.
 
O projeto VER-SUS/Brasil pretende estimular a formação de trabalhadores para o SUS, comprometidos eticamente com os princípios e diretrizes do sistema e que se entendam como atores sociais, agentes políticos, capazes de promover transformações.

A atividade é gratuita e as inscrições serão realizadas no local.
 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

RELATO DA REUNIÃO COM REITORIA

Após a aprovação de 8,5% de aumento das mensalidades da UPF no dia 09.10.12 pelo CONSUN (Conselho Universitário) e da mobilização do Coletivo Nada Será Como Antes com o intuito de adiar a votação através de abaixo-assinado, a Reitoria convocou as entidades estudantis para tratar do assunto na sexta-feira (19.10.12) a pedido do DAALL (Diretório Acadêmico América Latina Livre) e do DCE (Diretório Central dos Estudantes).
Estiveram presentes: DAALL (IFCH), DAINFO (Informática), DACG (FAC), DADSA (Medicina), DAFEAR (FEAR) e DCE. Vale destacar que a reunião foi realizada em horário comercial e que várias entidades estudantis só receberam a convocação após a data.
 
De acordo com a pauta encaminhada pelo DAALL organizamos abaixo os principais pontos da reunião:
 
Aumento das mensalidades
O Vice-reitor administrativo, professor Agenor, fez uma exposição sobre os dados contábeis da UPF e justificou a necessidade do aumento.
O representante do DAALL questionou quais seriam as outras fontes de receitas planejadas para 2013 e a resposta foi que pensam formas de prestar serviços. Na réplica, sugeriu que a instituição ouça as ideias dos seus estudantes ao invés de apenas aumentar as mensalidades.
 
Transparência dos espaços decisórios da UPF
O Reitor da UPF, professor José Carlos Carles de Souza, questionou a crítica do Nada Será Como Antes a respeito da falta de transparência no andamento da proposta orçamentária de 2013. Afirmou que as instâncias do CONSUN vinham discutindo a proposta há dias, sendo que é garantido o espaço dos representantes discentes.
 
O presidente do DCE alegou ter convocado os diretórios acadêmicos para reunião com a Reitoria antes da votação. A mesma foi realizada no dia 03.10.12 à tarde com pouca participação das entidades.
 
O Coletivo Nada Será Como Antes esclarece que a crítica quanto à falta de transparência citada em toda a discussão é dirigida justamente a forma com que a discussão é feita. As reuniões do CONSUN não são divulgadas amplamente e mesmo com a participação minoritária garantida, ficamos reféns da gestão do DCE que evita qualquer conflito para defender os estudantes como um todo.
 
Comunicação da Reitoria com o corpo discente
 
Diante da falta de comunicação entre Reitoria e o corpo discente, foi acordado que será realizada uma reunião a cada dois meses com os estudantes, sendo a primeira em novembro.
 
Programa de permanência estudantil, Bandejão e Restaurante Universitário
Questionados quanto aos critérios excludentes da bolsa permanência e da qualidade e gestão de um espaço de alimentação para os estudantes, a Reitoria criticou os critérios do PROUNI para em seguida reconhecer que se baseou no mesmo.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

DAALL: 30 ANOS NA LUTA ESTUDANTIL

O Diretório Acadêmico América Latina Livre (DAALL), do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), da Universidade de Passo Fundo (UPF), completou no dia 14 de outubro de 2012 seus 30 anos de existência e de muitas lutas.
 
Fundado em 1982 pelos estudantes dos cursos que se desmembraram da Faculdade de Educação para criar o Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, os estudantes que até aquele momento se organizavam no Diretório Acadêmico Santo Agostinho (DASA) convocaram assembleias para redigir o Estatuto de Fundação.
 
E num prédio que reúne Filosofia, História, Letras e Psicologia (e posteriormente Secretariado Executivo) as polêmicas sempre estiveram presentes. Num momento de abertura política e de intenso debate de ideias, os estudantes do recém-fundado Diretório Acadêmico colocam em votação o nome da entidade. Após várias propostas, a denominação “América Latina Livre” obtém a preferência da maioria. Porém, a referência às lutas de libertação nas ditaduras latino-americanas será questionada e prontamente combatida na UPF.
 
O DAALL é um símbolo das lutas, sinônimo do engajamento consciente e consequente da juventude, uma das melhores “sala de aula” para os que acreditam numa educação pública, gratuita, laica e de qualidade para todos e que pretendem buscar a transformação da realidade.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

PLENÁRIA ESTUDANTIL SOBRE O AUMENTO DAS MENSALIDADES


PELA CONSTRUÇÃO DE UM GRANDE ATO DE REPÚDIO CHAMAMOS A TOD@S @S ESTUDANTES DA UPF A PARTICIPAR!

O Coletivo Nada Será Como Antes chama estudantes de todos os cursos da UPF a participar da Plenária de Mobilização para tratar do aumento das mensalidades de 8,5% aprovado pelo Conselho Universitário da UPF na semana passada.

Mobilize-se sua turma, o seu Diretório Acadêmico e participe!
Campus Central: dia 17 de outubro a partir das 19:30 no DASA (Subsolo da FAED).


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UPF APROVA AUMENTO DAS MENSALIDADES EM 8,5%


O Conselho Universitário da UPF aprovou na manhã de terça (09/10) o orçamento de 2013 com aumento das mensalidades de 8,5%. Somados os três anos de gestão dessa Reitoria chegamos a aproximadamente 30%, o maior aumento do RS e um dos maiores do país.

O Coletivo Nada Será Como Antes convocou uma Plenária Estudantil na segunda (08/10) que conseguiu encaminhar um abaixo-assinado com cerca de 1.500 assinaturas coletadas nos mais diversos cursos da UPF ao Conselho Universitário da UPF solicitando o adiamento da decisão com o objetivo de discutirmos a fundo a proposta com toda a comunidade acadêmica.
Acreditamos que os estudantes como um todo são contrários ao aumento abusivo das mensalidades. Porém, está evidente para todos que só a mobilização pode fazer a diferença nesses momentos. Para nós, essa é a razão de ser de um diretório acadêmico, de um diretório central dos estudantes e do próprio movimento estudantil.
Por isso, vamos realizar uma série de ações de conscientização e mobilização estudantil nos próximos dias. Como ocorreu a formulação da proposta de aumento? Quem redigiu? Quem se omitiu? Quem deixou de fazer o que deveria e poderia? Pra que serve esse aumento? Quais as consequências desse ataque?
Tod@s precisam compreender de que forma nos últimos anos os aumentos sejam colocados em pauta sem que saibamos com antecedência de nada. 
Saudações a tod@s estudantes em luta!
 
 

terça-feira, 9 de outubro de 2012

1.500 ASSINATURAS CONTRA O AUMENTO DAS MENSALIDADES

Saudações estudantis!
 
O Coletivo Nada Será Como Antes, juntamente com os estudantes que abaixo assinam, vem por meio deste solicitar diretamente aos integrantes do Conselho Universitário da Universidade de Passo Fundo o adiamento da votação do orçamento de 2013 da instituição com o intuito de discutir com mais profundidade a proposta com toda a comunidade acadêmica.
 
Consideramos um desrespeito aos estudantes a política de aumentos sucessivos das mensalidades sem regra alguma. O aumento de 11,3% das mensalidades em 2012 foi o maior entre todas as IES privadas do Rio Grande do Sul e propiciou uma receita recorde para a UPF. Nesse período, as políticas de assistência estudantil foram elaboradas sem a ampla participação discente resultando em: um Bandejão limitado que opera através da iniciativa privada e um programa de bolsas de permanência com critérios excludentes.
 
Não nos consideramos clientes da UPF, por mais que seja uma instituição educacional privada. Porque não consideramos a educação uma mercadoria que se deva barganhar. Aos membros do CONSUN que ainda acreditam nesses princípios, como nós estudantes, pedimos o vosso apoio.

Cordialmente,

Universidade de Passo Fundo, 08 de outubro de 2012.
A/C Professor José Carlos Carles de Souza
Presidente do Conselho Universitário
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
 
[Deliberado pela Plenária Estudantil Contra o Aumento das Mensalidades no dia 08/10/12]
 

sábado, 6 de outubro de 2012

UPF LUCRA MAS QUER 8% DE AUMENTO NAS MENSALIDADES EM 2013



O Conselho Universitário da UPF decidirá na próxima terça-feira (09/10) o orçamento de 2013 da instituição com proposta de aumentos nas mensalidades em 8%. O detalhe é que a UPF opera com saldo positivo há meses, ou seja, o aumento de 11,3% no ano passado foi suficiente para pagar as contas e ainda sobrar.
 
A Vice-reitoria Administrativa da UPF realizou reunião na última quarta-feira para pautar a situação financeira e a proposta orçamentária para 2013. Apesar de muitas ausências devido ao horário impróprio e a realização de inúmeras atividades estudantis durante a semana, alguns diretórios acadêmicos e o DCE estiveram presentes. Infelizmente, somente na noite de sexta soubemos dos detalhes da proposta e a confirmação da reunião do CONSUN. Tentamos contato com o DCE na manhã desse sábado, mas ninguém atendeu o telefone.
 
O Coletivo Nada Será Como Antes repudia qualquer proposta de aumento das mensalidades e comclama a cada estudante da UPF fazer a sua parte nessa luta também. A atual Reitoria afirma o caráter comunitário e, até mesmo público não-estatal da UPF, mas nos últimos anos segue a mesma lógica mercadológica de passar a conta para nós. Dessa forma, incentivam a evasão a médio e longo prazo em favor de um caixa positivo em sua gestão, pressionam os cursos mais vulneráveis da instituição e afetam inclusive os aditamentos do FIES.
 
QUEM VOTA NO AUMENTO?
 
O CONSUN é a instância máxima de decisão da UPF e é formada majoritariamente por professores, especificamente, pelos Diretores de Unidade mais um representante eleito pelos seus pares do respectivo prédio. Identificar e pressionar tais professores a votar contra ou adiar a votação é essencial. Além deles, o DCE indicar dois estudantes que deveriam antecipar tais discussões para nos preparmos com antecedência, mas para não fugir da regra, mais uma vez foram omissos em cumprir o seu papel de representantes estudantis. 
 

PLENÁRIA ESTUDANTIL CONTRA O AUMENTO SEGUNDA

 

PAUTA: AÇÕES CONTRA O AUMENTO DAS MENSALIDADES

LOCAL: DIRETÓRIO ACADÊMICO SANTO AGOSTINHO (DASA) JUNTO À FAED.

DATA: SEGUNDA-FEIRA (08/10)

HORÁRIO: A PARTIR DAS 20H30

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

SEMINÁRIO SOBRE POLÍTICAS LGBT COM CANDIDATOS DE PASSO FUNDO

Reforçamos o convite aos estudantes a participar da atividade que o Plural Coletivo LGBT vai realizar com os candidatos à Prefeitura de Passo Fundo e à Câmara de Vereadores, um Seminário de Políticas LGBT.  O evento será realizado no Plenarinho da Câmara de Vereadores nessa sexta-feira (28) a partir das 19 horas. O seminário tem como objetivo conceder espaço para cada candidatura da majoritária (prefeito) e da proporcional (vereador[a])  expor as ações de seu plano de governo, direcionados à população LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais da cidade. Nesse mesmo espaço, o Plural apresentará suas discussões e demandas para população LGBT.

 

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

BARRADO O GOLPE NA UFPEL

O Conselho Universitário decidiu no início da noite de quarta-feira avalizar o resultado das eleições para reitor na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no sul do Estado. Isso garante a vitória da oposição na eleição para a reitoria. Cerca de 300 pessoas que aguardavam a votação com faixas e cartazes em mãos vibraram com o resultado.

Na eleição realizada junto à comunidade acadêmica, a chapa do o professor Mauro del Pino venceu a do atual vice-reitor Manoel Moraes, candidato apoiado pelo reitor César Borges. O resultado daria o direito de o grupo da oposição indicar os três nomes para a aprovação do MEC. Porém, por lei, era preciso que o conselho decidisse confirmar a indicação ao Ministério da Educação.



No primeiro turno, votaram quase 100% dos docentes e dos técnico-administrativos e cerca de 70% dos discentes presenciais. A vencedora do primeiro turno foi a Chapa 1 (situacionista), do Vice-Reitor Manoel Moraes, com 28,6% dos votos; o segundo lugar coube à Chapa 4 (oposicionista), liderada pelo Diretor da Faculdade de Educação, Mauro Del Pino, com 19,8%. Até aí, não havia qualquer questionamento ao processo ou às suas regras e o resultado foi divulgado no site oficial da UFPEL, inclusive. A expectativa de vitória situacionista, provavelmente, foi o que garantiu a tranquilidade do processo no segundo turno.
 
Entretanto, o resultado final da eleição apontou a vitória da chapa oposicionista, de Mauro Del Pino e Carlos Mauch, com 52% dos votos válidos do segundo turno.
 
Mas então, imediatamente, pessoas que fazem parte do grupo de poder na Reitoria passaram a questionar a validade do processo e as regras previamente estabelecidas, procurando brechas legais e argumentos que permitam legitimar o golpe, desconsiderando a consulta prévia à comunidade e buscando convencer os membros do Conselho Universitário a esquecerem todos os compromissos e acordos anteriormente firmados com relação ao processo.
 
Com informações do blogue UFPel contra o golpe.
 
 

terça-feira, 7 de agosto de 2012

O COMANDO NACIONAL DE GREVE ESTUDANTIL (CNGE)

O Comando Nacional de Greve Estudantil (CNGE), foi criado no dia 05 de junho de 2012 na cidade de Brasília, com o objetivo de facilitar a coordenação de ações em escala nacional e avançar nas negociações junto ao Estado. Para tanto, o CNGE ganhou legitimidade diante da reunião de estudantes grevistas de regiões de todo o país, somando mais de 50 delegad@s representantes eleitos em assembleias de base.

O CNGE possui composição plural e suprapartidária tendo, a função de representar e apoiar a organização dos estudantes brasileiros em greve. É composto por delegad@s eleitos em assembleias, realizadas em cada instituição de ensino em greve ou em indicativo de greve. De acordo com o deliberado na reunião do dia 18 no Rio de Janeiro, desde o dia 25 de junho o comando esta instalado em Brasília, com reuniões diárias.

Acompanhe o Blog do CNGE

sábado, 30 de junho de 2012

REITOR PASSOU POR CIMA DO CONSU DA UFFS


MOÇÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO SOBRE O ATO DO REITOR COM RELAÇÃO À CRIAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA NO MUNICÍPIO DE PASSO FUNDO.

O Conselho Universitário da Universidade Federal da Fronteira Sul, considerando o Estatuto da UFFS, art. 15, §1º, I, e a decisão tomada na 5ª Sessão Ordinária de 2012;

Vem por meio desta moção     tornar público:

1 - Seu repúdio à forma como ocorreu a anunciada criação do Curso de Medicina no município de Passo Fundo. Contrariando o Estatuto da UFFS, art.18, I, “g”, a Reitoria encaminhou proposta de criação do referido curso sem conhecimento e aprovação deste Conselho.

Neste sentido, o Conselho Universitário da UFFS afirma que não tem restrições com relação à expansão da Educação Superior em si, mas sim à forma como ela vem acontecendo. Tal forma deve sempre se pautar pela gestão democrática em todas as esferas.

Sala das sessões do Conselho Universitário, em Chapecó-SC, 15 de junho de 2012.

Prof. Antônio Inácio Andrioli
Presidente do Conselho Universitário, em exercício

sexta-feira, 22 de junho de 2012

VER-SUS RS 2012 PASSO FUNDO


O Coletivo Estudantil da Saúde (COESA) em parceria com o Centro Universitário de Saúde Coletiva da Universidade de Passo Fundo (CEUSC/UPF) convida @s estudantes de nível técnico, de graduação e de pós-graduação de Passo Fundo e região a participar do VER-SUS (Vivências e estágios na realidade do SUS) nessas férias de inverno nas cidades da Região Metropolitana, Pelotas, Santo Ângelo, Santiago, São Borja, Santa Maria ou Passo Fundo.

O projeto VER-SUS/Brasil pretende estimular a formação de trabalhadores para o SUS, comprometidos eticamente com os princípios e diretrizes do sistema e que se entendam como atores sociais, agentes políticos, capazes de promover transformações. 

Para concorrer a uma das vagas nas vivências do RS, acesse http://versus.otics.org/ e, após cadastrar-se no site, preencha a ficha de inscrição como "estudante participantes" até o dia 05 de julho e aguarde a confirmação da comissão organizadora.

Dúvidas: 55 91636413 (Bianca) ou 54 91033801 (Robert)

quarta-feira, 20 de junho de 2012

GREVE: CARTA AOS DOCENTES, TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS E ESTUDANTES


A defesa do ensino público, gratuito e de qualidade é parte essencial da história dos movimentos sociais ligados à educação e expressa também a exigência da população brasileira, que clama por serviços públicos que atendam às suas necessidades educacionais, bem como também de saúde, segurança, transporte, entre outras. Vale lembrar que estes são direitos de todos e dever do Estado.

Nestas últimas semanas, professores, técnico-administrativos e estudantes das Instituições Federais de Ensino voltaram às ruas para dialogar com a população e chamar os governantes à responsabilidade.

Este clima de mobilização expressa as mazelas e contradições geradas pela degradação crescente das condições de trabalho, ensino e permanência estudantil nas IFE.

Eclode a primeira combinação de greves de todas as categorias ligadas à educação federal, após a aplicação da política de expansão do tipo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – Reuni / Programa Universidade Para Todos – Prouni / Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia / Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – Pronatec.

Ocorre um movimento diferente, inédito em muitos aspectos. Não é de surpreender o fato de algumas das erupções mais vigorosas de greve terem partido exatamente das unidades criadas nos últimos anos.

O quadro nessas instituições é muito diferente do que se noticia na propaganda oficial. Faltam professores, funcionários, salas de aula, laboratórios, restaurantes estudantis, bibliotecas e outras condições materiais e humanas necessárias para manter a qualidade do ensino e a permanência dos estudantes. Os salários dos trabalhadores em educação estão aviltados e a carreira docente desestruturada.

O avanço do ensino privado no Brasil, que já trata como negócio mais de 80% das vagas no ensino superior, tem sido proporcionado por ações/omissões governamentais, apesar de apresentar baixa qualidade, padrão curricular aligeirado, descaso com a pesquisa e exploração dos trabalhadores. O clamor por ampliação do ensino público federal tem sido respondido com mudanças para pior também nesses quesitos, devido à mesma raiz de ações/omissões, desarmando a busca pelo padrão unitário de qualidade. Essa degradação desconstrói o modelo que deveria servir de referência para todo o sistema educacional.

Resolver o problema do financiamento é necessário para propiciar a universalização do acesso ao ensino público de qualidade, em todos os níveis. Isto é possível, desde que se invertam prioridades.

No Brasil, a destinação atual inferior a 5% do PIB na educação é uma afronta ao povo e um atentado contra o futuro do país. É necessário aplicar no mínimo 10% do PIB na educação pública, já! O governo federal especificamente precisa ampliar e muito a sua destinação orçamentária para a educação.

Assim, também, está sendo solapada a possibilidade de desenvolver projetos acadêmicos consistentes quando a carência de profissionais deixa de ser coberta por trabalhadores em educação concursados para a carreira, e passam para o campo da improvisação por meio de contratos precários, temporários ou terceirizados.

Os professores e os técnico-administrativos cobram negociação desta e de outras questões que constam em suas pautas, mesmo depois de tantas e tantas reuniões com os interlocutores governamentais, sem qualquer avanço.

Ao virar as costas para argumentos e propostas dos servidores públicos, o governo federal está promovendo um retrocesso social dramático, forçando, por exemplo, a privatização da maior rede de hospitais públicos ligados ao sistema único de saúde (SUS), os Hospitais Universitários, com a criação da Empresa de Serviços Hospitalares Ebserh.

O governo vem usando seguidamente o discurso da crise financeira internacional como justificativa para cortar verbas e para negar as pautas de reivindicações que são apresentadas pelos movimentos sociais em defesa da educação.

É preciso ter claro que os principais interessados em fortalecer as políticas públicas estão na parcela da população que historicamente não tem tido acesso aos direitos sociais. Priorizar a destinação dos recursos públicos na lógica do setor empresarial/financeiro, como o governo tem praticado, causa impactos cada vez mais negativos nos serviços públicos, afetando diretamente a população.

A crise brasileira não tem somente aspectos financeiros, mas também a irresponsável falta de políticas públicas que atendam às necessidades das pessoas.

Tudo isso eleva a importância e a responsabilidade da articulação que está sendo construída entre os trabalhadores da educação e estudantes, com as demais entidades representativas dos servidores federais, em plena mobilização para fortalecer a greve nacional. Este manifesto conjunto é fruto desta articulação e desta compreensão.

Em torno do tema da educação, o ano de 2012 pode dar um rumo mais justo e mais fraterno ao futuro da grande maioria da população.

A educação federal está nas ruas e conclama a todos a se somarem nesta luta.


ENTIDADES NACIONAIS DA EDUCAÇÃO FEDERAL
ANDES-SN/ FASUBRA/ SINASEFE