segunda-feira, 21 de maio de 2012

I MARCHA DAS VADIAS DE PASSO FUNDO



MAS PORQUE MARCHA DAS VADIAS?

"A marcha surgiu no canadá, quando um policial orientou às universitárias de uma faculdade que parassem de se vestir como "vadias" para não serem estupradas, a marcha surgiu nesse contexto, e ela protesta contra a crença de que as vitimas do estupro "pediram" por isso devido suas vestimentas. A marcha é um grito das mulheres contra uma cultura em que a sociedade se escandaliza diante da forma como uma mulher se veste, mas não se escandaliza diante de um ato brutal contra o ser humano. É uma forma de escancarar a discussão sobre um tabu. Independente da visão que a sociedade tenha sobre as mulheres, elas não devem ser submetidas à violência. Uma mulher pode ser de fato prostituta, mas isso jamais vai tornar justo um estupro e uma violência, seja doméstica, seja física. Ou você espancaria uma mulher dita "vadia" e apoiaria um estupro contra ela? Entende o ponto? A cultura de agressão à mulher tem que acabar."


sexta-feira, 18 de maio de 2012

I MARCHA CONTRA A HOMOFOBIA DE PASSO FUNDO

O dia 17 de maio foi instituído ainda em 2010, por meio de decreto presidencial, como o Dia Nacional de Combate à Homofobia. A data foi escolhida devido ao fato de que 17 de maio de 1990 foi o dia em que a Assembléia Mundial da Saúde, órgão máximo da Organização Mundial da Saúde (OMS), retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças, declarando oficialmente que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio”

Depois de um debate sobre homofobia, no dia 19 de agosto de 2011 realizada na UPF pelo Diretório Acadêmico América Latina Livre, surgiu a idéia de criação do Plural Coletivo LGBT em Passo Fundo. “O grupo não é formado exclusivamente por lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (LGBT), mas é também por heterossexuais e pessoas ligadas a outros movimentos sociais que entendem a necessidade de discutir esse tema”, conta o coordenador geral do grupo, Ronaldo Canabarro.

“O grupo não tem o perfil de auto-ajuda, embora acabe fazendo esse papel muitas vezes, mas nós somos um movimento social que luta por direitos humanos” conclui Canabarro. O grupo não tem sede, mas tem parceiros que apóiam e cedem espaço para as reuniões, que acontecem sempre aos sábados. “Na verdade, o Plural é um espaço aberto. Quem quiser participar pode ver as programações no nosso blog, que é o : pluralcoletivolgbt.blogspot.com e no facebook, no Plural Coletivo LGBT”, explica Canabarro.

PALESTRA SOBRE DIVERSIDADE NA ESCOLA

No próximo sábado (19), acontece, no auditório da Faculdade Anhanguera, a partir das 13h, a Palestra: "A Educação para Diversidade e o Combate a Homofobia na Escola", ministrada pela Professora transexual Marina Reidel, de Porto Alegre. Marina é professora da rede pública de ensino de Porto Alegre há 20 anos e vê o tema como uma fato  que faz parte da atualidade mundial e que precisa ser debatido para que não haja preconceito por parte dos alunos e nem negligência por parte das autoridades.

MARCHA CONTRA A LGBTFOBIA

Em seguida, às 16h:30m, o Plural Coletivo LGBT programou a 1ª Marcha contra a LGBTfobia de Passo Fundo, que terá saída em frente da Faculdade Anhanguera, na Rua Paissandú, e deve seguir até a Gari. A partir das 18 horas será realizada reunião aberta do movimento para pautar a realização da 1ª Parada da Diversidade de Passo Fundo e Região.